

Produção de energia fotovoltaica – De acordo com a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), em 2019 Portugal gerou 1276 gigawatts hora (GWh) de energia fotovoltaica, um aumento de 27% face a 2018. A região Sul de Portugal tem atraído para o Alentejo grande parte dos novos investimentos, que hoje já vão sendo construídas sem necessidade de tarifas subsidiadas de longo prazo, sendo responsável por uma produção fotovoltaica de 580 GWh. O que equivale a quase 12% de todo o consumo anual de eletricidade da região. Em comparação, a região Norte produziu 149 GWh de energia fotovoltaica em 2019, o que corresponde a sensivelmente 1% do seu consumo anual.
Segundo a mesma fonte, no final do ano passado estavam instalados em Portugal 828 megawatts (MW) de capacidade fotovoltaica. Há cinco anos eram 418 MW. Apesar do crescimento dos últimos anos, a capacidade de produção de energia fotovoltaica em Portugal é ainda reduzida quando comparada com outras fontes renováveis, como a energia hidroelétrica e a eólica.
Ainda neste primeiro trimestre do ano o Governo deverá promover um segundo leilão de energia solar, que licenciará entre 700 e 800 MW de nova capacidade renovável, a somar aos 1400 MW já atribuídos no leilão de julho do ano passado. Nessa licitação, recorde-se, Portugal entrou em cena no mercado mundial ao registar o mais baixo preço de sempre para um contrato de longo prazo de venda de energia fotovoltaica.
Muitos desses projetos vêm avançando suportados por contratos de longo prazo entre privados, em que um determinado comercializador adquire, por vários anos, toda a produção que uma dada central solar venha a realizar, a um preço pré-definido. Essa garantia de venda é o que permite ao promotor angariar financiamento, ao mesmo tempo que dá aos comercializadores de energia previsibilidade sobre o preço a que poderão revender a eletricidade no futuro.
Fonte: https://expresso.pt/
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