

“O nosso objetivo é a neutralidade carbónica até 2050, envolvendo a sociedade civil, o setor privado, preservando os habitats naturais e a biodiversidade e criando emprego”
O Presidente da República referiu que a neutralidade carbónica até 2050 será alcançada. Isso será possível “através da total descarbonização do sistema eletroprodutor e da mobilidade urbana. Além disso, através do reforço da capacidade de sequestro de carbono pelas florestas e por outros usos do solo”.
Marcelo Rebelo de Sousa afirmou nas Nações Unidas, em Nova Iorque, que Portugal foi o primeiro país a comprometer-se a ser neutro em carbono até 2050. Ele ainda pediu urgência no combate global às alterações climáticas.
“Nós fomos os primeiros a comprometer-nos a ser neutros em carbono até 2050. Adotando e implementando o Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 como estratégia de longo prazo para a redução das emissões de gases com efeito de estufa, que apresentámos com um ano de avanço. E por uma simples razão: porque não há Portugal B, e não há planeta B”, afirmou o Presidente.
Rebelo apresentou de forma sintética o Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050. Aprovado em Conselho de Ministros na sua versão final em junho deste ano, o roteiro passou por um longo período de discussão pública.
“A próxima década é crítica. Por isso, reforçámos a nossa ambição para 2030 com o objetivo de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em 50% em comparação com 2005. Além de atingir uma meta de eficiência energética de 35%, e ter 80% da eletricidade gerada por fontes de energia renovável. Incluindo uma total eliminação do carvão”, salientou.
O Presidente da República referiu ainda que Portugal já alcançou 54% de energias renováveis na produção elétrica, impôs uma taxa de carbono, começou a eliminar os subsídios aos combustíveis fósseis, e está a reparar a degradação dos ecossistemas marinhos.
Leia na íntegra: https://observador.pt/2019/09/23/portugal-foi-o-primeiro-a-comprometer-se-a-ser-neutro-em-carbono-ate-2050/